quinta-feira, 13 de maio de 2010

DON'T YOU LEAVE ME

Dia 13 de Maio de 2009.
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Eles tinham uma vida perfeita, moravam em uma casinha amarela, dormiam de conchinha e viviam o romance dos sonhos.
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Só precisavam um do outro pra serem felizes. Se bastavam.
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Quando tudo deu errado, iriam morar em uma cabaninha na beira da praia. E continuariam felizes mesmo assim.
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Até que uma corrente, tomada por um eletromagnetismo quase demoníaco, puxou as pernas dela. E ele tentou segurar com a força do desespero. Morreria tentando segurá-la. Ela, então, decidiu poupá-lo.
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E ele viu sua vida cair em um buraco...
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Isso foi há um ano.Sofremos. Choramos. Nos revoltamos.
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Agora, mais perto do que nunca do endgame (alguém duvida disso?), uma realidade alternativa que se mostrou salvadora nos promete o nosso sonhado café.
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...AND SHE'LL NEVER LEAVE HIM AGAIN.

sábado, 3 de abril de 2010

Sulieters apresentam O casal

"Por que você é sulieter?
Porque tenho consciência de que é muito mais interessante acompanhar um relacionamento maduro embasado em amizade e companheirismo, onde o amor que um sente pelo o outro é recíproco.
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O que fez você shippar Sawyer&Juliet?
Sawyer sempre foi um de meus personagens favoritos, porém nunca esteve com uma mulher à sua altura e nem nunca foi devidamente amado. Quando Juliet entrou em sua vida, ele aprendeu a ser um homem melhor e descobriu que o amor não é uma coisa carnal, que "amor" vai muito além disso e se constrói com o cotidiano. E, como boa admiradora do que chamamos de dia-a-dia, foi impossível não se apaixonar pós-LaFleur. Olhando por outro ângulo, Juliet merecia ser igualmente amada após tanto sofrimento na vida amorosa. Um sempre precisou do outro para curar as feridas, se remendarem e se amarem completamente.
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O que você mais gosta no casal?
Além de... Tudo? Bom, eu gosto da amizade construída por eles e o que isso resultou: o fato de se transformarem amantes. Acho que eu sempre tive um grande interesse por histórias que terminam sendo em "part time lover, full time friend". É triste assistir casais que perdem o respeito um pelo o outro, é triste assistir relacionamentos que não foram baseados em uma boa conversa, e sim na beleza um do outro... Meu ship pode ser fofo e sexy ao mesmo tempo, podem debater um livro e compartilharem um jantar à luz de velas... É um ship completo, enfim.


E em Sawyer e Juliet individualmente?
Ambos são tanto sofredores quanto batalhadores. Batalharam por uma vida melhor e por um amor verdadeiro. Sem contar que, apesar das lágrimas e de todos os desafios que a vida colocou à sua frente, seguiram em frente, com força e coragem e deram a cara a tapa muitas e muitas vezes.Juliet sofreu com a separação dos pais, saiu de um casamento também fracassado, lutou ao lado da irmã que tinha câncer e queria ter um filho, mesmo com o sistema reprodutor destruído pela quimioterapia. Juliet viveu a vida adulta para o trabalho, era a única coisa a qual ela podia se apegar, sem se machucar. Quando foi levada para ilha... Sofreu nas mãos de um líder abusivo, virou cativa e perdeu o contato com a única pessoa que amava: a irmã. Na ilha, presenciou a morte do homem pelo qual estava apaixonada e depositou todas as suas esperanças em outro que, no fim das contas, sempre amou outra. E, mesmo com TUDO isso, não desceu do salto, não parou de caminhar... Continuou (e de cabeça erguida!). Se uma pessoa tipo essa não for digna de admiração, então o mundo está perdido mesmo.
Agora, Sawyer é um dos personagens com história de vida mais penosa em Lost. Além de presenciar os pais serem mortos, criou um personagem para si mesmo que não permitisse que ninguém se aproximasse do James Ford. Começou sendo nada mais que um canalha (um lindo e sexy canalha) e, com o passar do tempo, foi mostrando que, apesar da armadura, escondia um enorme coração, disposto a ajudar as pessoas e amá-las incondicionalmente. Quem não ama um "man of heart"?"
Por Bê
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"Ser Sulieter não é apenas uma questão de querer. Pois, querer é facil. Dificil é se manter naquilo que te conquistou de forma tão arrebatadora, e que te faz criar teorias, que faz você sonhar. Ser Sulieter é um caminho sem volta. E ninguém quer voltar. Uma vez que os conhece, você se torna cativa dos encantos de Sawyer e Juliet, da quimica, da explosão, do companherismo, dos sorrisos trocados, das confidências reveladas, dos anos passados, do futuro incerto e ao mesmo tempo certo. Se torna tão natural vê-los juntos que a possibilidade de vê-los separados não é nem pensado, não é imaginada. Vê-los juntos é tão perfeito que o imperfeito não tem vez. Se ser Sulieter é admirar um homem com uma arma na mão, se ser Sulieter é admirar uma mulher que que sabe brigar, confesso sou Sulieter. Se ser Sulieter é gostar do sinismo e do sarcasmo de um homem, se é gostar de cada frase dita por uma mulher, confesso sou Sulieter. Se ser Sulieter é amar incondicionalmente um casal que só surgiu com tempo, que foi construido de maneira gentil e arriscada, confesso sou Sulieter."
Por Laís Orlandi






"Pq vc é Sulieter????
Sempre acho essa uma pergunta difícil, essa do tipo "por que você shippa *insere nome do ship*"? Acho que é uma coisa incontrolável. Tem tantos casos de ships que quase todo mundo que você conhece surta, recomenda a série desse determinado casal pra você surtar com ele e você simplesmente não consegue sentir aquele click, você não tem aquele friozinho na barriga quando tem cenas mais "shippers". E tem aqueles casos nos quais você tá parado na sua, tentando ficar de boa, e aquela coisa simplesmente mexe com você. Foi o que aconteceu com Suliet comigo. Depois de certa cena, meu coração sempre batia mais forte quando apareciam os dois em cena, ou simplesmente quando um falava do outro, lembrava do outro; ou simplesmente quando tinha qualquer cena indireta.
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O que fez vc shippar Sawyer e Juliet??
LaFleur com certeza foi um episódio decisivo, achei muito lindo o Sawyer levando a flor pra ela e eles se beijando com a flor aparecendo em perspectiva. Ficou, figurinamente falando, muito lindo. Mas o "momento sem volta" pra mim, foi quando o Sawyer pergunta pra Jules "You still got my back?" e ela "You still got mine?" (Sim, AMO angst).
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O que vc mais gosta no casal??
Ai, são tantas coisas. O quanto eles sempre pensam no outro antes de neles mesmos. Sacrificam a própria felicidade em detrimento da felicidade ou bem estar do outro. O fato da prioridade dos dois ser estar um com o outro, independente de onde e em que circunstâncias. O fato de, quando eles estavam num dos momentos mais decisivos de suas vidas, olhar um pro outro foi o bastante. O fato de quando eles pensavam que fossem morrer e voltar no tempo para um época em que não se conheciam, eles antes tiraram um momento pra dar uma última olhada no grande amor da sua vida, nada mais ao redor importava.
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E em Sawyer e Juliet individualmente???
O Sawyer é uma ótima pessoa, mas que não tinha muita chance de mostrar isso, ou por falta de fé por parte dos outros (algumas pessoas específicas), ou por falta de motivação, ou simplesmente por que não lhe era dada essa chance. A Jules foi essa motivação, com ela o Sawyer cresceu naquela ilha, mostrou seu verdadeiro eu, tornou-se uma das pessoas mais respeitadas (se não a mais) daquele lugar. Com ela, ele finalmente teve um motivo pra deixar o que ele realmente era transparecer, por ele e por ela.A Jules, nossa. Por que simplesmente ela é minha personagem favorita de Lost. Uma das mulheres mais fortes que tem. Pra ter passado por tanto sofrimento na vida, e ainda assim, andar com a cabeça erguida e sem reclamar; e mesmo assim, viver a vida ao máximo, abraçando-a e vivendo-a plenamente, alegremente. Tem que ter muita garra. E assim que é a Juliet Burke. Nada a abala, se ela leva uma porrada, ela logo se levanta pra estar pronta pra próxima. Pessoas assim merecem tudo de melhor que há nessa vida. Sem contar no fato do sacrifício, dela sempre pensar nos outros antes dela mesma, e, não só pensar, mas tomar decisões que favoreçam essa outra pessoa em detrimento dela mesma. Jules é a verdadeira heroína, uma guerreira, uma diva."
Por Lari






"- O que fez vc shippar Sawyer e Juliet??
Desde a cena da 4ª temporada em que eles caminham na floresta pra irem ajudar o pessoal da praia a se livrarem dos outros, e o Sawyer pergunta pra Jules ''e aí, você já comeu o Jack?'' - ''Não. E você?'' eu falei, ''esses dois tem que ficar juntos''.Eu não sei, eu vi uma quimica incrivel neles, eu os acho fofos demais, e me rendi totalmente no episodio do La Fleur. Eu amo o Sawyer de paixão, e sempre achei que ele deveria encontrar alguém que realmente o amasse de verdade, e essa pessoa não pode ser mais ningém além da Jules. No inicio, quando ela se mudou pra praia com o Jack, eu não achei que ela fosse de confiança, aliás eu tinha um certo odio dela, mas aos poucos eu fui adorando o personagem, e acho que ela e o Sawyer fazem um dos casais mais lindos da serie. Por isso que eu to torcendo por eles, cada vez mais, porque pra miim, eles tem de ser o OTP dessa porra toda! "
Por pati_pt






"O homem do coração. Assim eu gosto de pensar em James “Sawyer” Ford. Se Jack é o homem da ciência e Locke o homem de fé, Sawyer sempre foi o homem do coração. A princípio um coração egoísta, cínico e arrogante, mas que ao longo das temporadas foi perdendo as máscaras que o protegiam. A verdade é que ele sempre foi aquele garotinho assustado e sozinho, embaixo da cama, que presenciou o pai assassinar sua mãe e depois se matar. Ele precisou crescer e aprender a proteger o coração do sofrimento. Seu coração endureceu.Se Sawyer é o homem do coração, Juliet é a mulher do coração. Coração sofrido e assustado, mas enorme e cheio de esperança. Mas o que se esperar de uma mulher que tem como objetivo de vida, ajudar outras mulheres a realizarem o sonho de serem mães? Mulher que a princípio frágil, endureceu com os três anos na ilha, sofrendo decepções com cada mulher e criança que perdia. Aquela que chorou ao ver por um monitor, sua irmã e seu sobrinho felizes e cujo único sonho era voltar para junto dos dois.Família. Esso é o principal motivo de sofrimento tanto de Sawyer como de Juliet. Ele por causa dos pais que perdeu, ela, a irmã e o sobrinho que sonha em reencontrar. E então por um acaso, depois de vários encontros não tão agradáveis, Sawyer, já sem as máscaras, encontra Juliet sentada na praia. Esse foi o momento que eu pensei ‘talvez esses dois devam tentar alguma coisa’. E não é que aconteceu? Mas não foi assim, de repente, uma necessidade de algo físico. Eles viajaram no tempo, fugiram de flechas flamejantes, remaram enquanto outras pessoas atiravam neles, decidiram juntos quais os rumos deveriam seguir. Aprenderam a confiar um no outro “You have my back? – Absolutely”. E então ficaram presos em 1974 em meio à Dharma Iniciative. Viveram três anos ali. Tornaram-se amigos, amantes, confidentes. Passaram a morar juntos. Construíram uma vida juntos e foram felizes. Por que eu sou Sulieter? Ainda preciso responder depois disso? Eles se tornaram exatamente o que o outro precisava. Eles se tornaram a parte que faltava na vida do outro. Eles se tornaram uma FAMÍLIA. Como família, eles enfrentaram tudo juntos. E agora, que James se vê novamente sem o que ele mais queria, sem sua família, as máscaras voltaram para o mesmo lugar. A tristeza do momento foi abafada e ele voltou a ser aquele Sawyer do início, que usa de golpes, para ser qualquer pessoa, menos James, que esse, só existe para sua família."
Por Polly J







"Ahh eu sou Sulieter porque eles me fazam felizes. Porque a relação que eles tinham era algo tão maduro, tão bonito, que sempre me deixou confiante do amor. E putz eles tem química né, os olharares, a Flor, são pequenos momentos que me deixam segura de que o ship é O ship.
Já o que me fez shippar Sulieter foi a foto da conchinha. Eu shippei total por foto, porque até só nas fotos eles venderam um amor, uma cumplicidade sabe. E quando eu vi Lafleur cai de amores pela química deles mesmo, pelo amor que o Josh e a Liz passaram.
O que eu mais gosto no casal são os ' I Love you's ' porque não tem essa de amor velado, é escancarado mesmo ' I love you ' e pronto.
O que eu mais gosto em ambos é o coração, é como eles mostram uma coisa e são outra. Mostraram serem frios e tals, mas são os melhores da joça, os que mais pensam nos outros ao invés de si mesmos. E ambos são lindos. "
Por Prii

terça-feira, 2 de março de 2010

Café

Título: Café
Autor(a): Mari Emmy
Spoilers: LOST S06E01 - LA X
Gênero: Romance
Classificação: G-Livre
Disclaimer: James e Juliet pertencem à Lost, à Darlton, "à J. J. Abrams" e, consequentemente, à ABC. Especular sobre seu futuro e diverti-se um pouco com eles, é feito sem nenhum fim lucrativo.
Resumo: O que aconteceu na vida de Sawyer na Realidade Alternativa?

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Ele voltou da Austrália mais perdido do que foi. Não teve êxito em seu objetivo e, para piorar, por alguma razão, tinha uma sensação insistente de perda. Era um lobo solitário e acostumou-se a ser assim, mas não estava mais confortável com isso como era antes.

Foi, como de costume, sozinho para um bar. Sentou-se no balcão, pediu uma cerveja e ali ficou pensando na vida. Saboreava cada cerveja como se aquilo fosse a solução dos seus problemas e olhava no fundo da garrafa como se pudesse ler alguma coisa lá dentro.

Uma hora e meia depois, na hora da saída, já de costas pro balcão, ele sente uma mão nos seus ombros e ouve uma voz:

- Hey!

Tinha na sua frente uma loira, cabelo cacheado, maças do rosto salientes e olhos azuis e, por alguma razão, não conseguia parar de encará-la. Olhou-a de uma forma curta, mas intensa. Olhou-a por completo.

- James? – Ela falou calmamente.

Ele não entendeu.

- James, certo? Vi aqui no seu celular. Você ia esquecendo. – Ela entregou o celular a ele.

- Eu... Não...

- Desculpe, algo errado?

- Não... Quer dizer... Eu te conheço de algum lugar?

- Pode ser. A cidade não é tão grande assim.

Ele levanta a sobrancelha e sorri, concordando.

- Prazer em conhecê-la, blondie.

- Juliet. Juliet Burke. Prazer em conhecê-lo também, James.

- Bem, obrigado pelo celular. Tem certeza que eu não te conheço? Poderíamos tomar umas cervejas um dia desses.

- Poderíamos tomar café um dia desses. – ela refez o convite.

- Certo, então – Ele deu um leve sorriso, mostrando as covinhas – Café. Copo grande.

- Podemos dividir.

Ela sai sorrindo, enquanto ele a olha com a certeza de conhecê-la de algum canto.

- Hey – Ele a chama - Eu realmente quero tomar esse café.

Ela vai embora sorrindo mais ainda, tendo a estranha sensação de querer sair com aquele desconhecido.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Felicidade Rotineira


O amor não é uma equação matemática e, por tal razão, não pode ser mensurado. Porém, alguns amores são tão nitidamente visíveis que não podem ter sua grandeza questionada.

Essa é a razão que torna Sawyer e Juliet admiráveis: o que um sente pelo outro é tão cristalino quanto os olhos deles.

É bonito ver a relação saudável que eles tem, o bem que um faz ao outro e o amor inquestionável entre eles existente.

O golpista de outrora curando todas as dores de sua alma pelo amor de uma mulher que o aceitou simplesmente como ele é.

Uma mulher corajosa que não teve medo de se entregar por completo ao seu desejo de encontrar a felicidade.

Invejável a vida que eles levavam, sempre se permitindo os pequenos prazeres e delicadezas do cotidiano. Quer algo mais simples do que dar uma flor a uma mulher pelo simples fato de ela ter sido “incrível” aquele dia?

E assim a vida fluía, constante e inabalavelmente em paz.

A prova mais irrefutável da sinceridade do sentimento entre eles é o zelo que cuidavam para não perder o que tinham lutado tanto para conseguir: uma vida plena.

E como lutaram para não perdê-la!

Lutaram como guerreiros com a maturidade trazida pelo que viveram e com a dedicação de quem defende o que lhe é mais caro.

Ela caiu, ele morreu por dentro. Deu-se por vencido. Ela lhe deu um recado que teriam uma segunda chance, ele não entendeu.

A nós, resta esperar. O final vai ser feliz. Afinal, de acordo com as palavras de Damon, “If you hate it, sorry. They love each other.”

Créditos:
  1. By Mari Emmy
  • Imagem: Lost-Media

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

S06E1&2 "LA X"

Previously on Lost...

Para algumas pessoas foi difícil rever o que chamamos de “A Cena”, mesmo por algumas frações de segundos. O último episódio da quinta temporada de Lost deu tanta ênfase ao relacionamento (que, por fim, nós observamos estar repleto de amor incontestável) de Sawyer e Juliet, que a espera pela sexta temporada tornou-se ainda pior e mais longa para shippers do casal. Ah, lembrando também que Juliet hit the bomb e, até então, não sabíamos explicar bem o porquê.

“It worked”

Funcionou! E, bom, não funcionou...

No primeiro episódio da sexta temporada, LA X (1ª parte), nós fomos conduzidos ao vôo 815 da Oceanic. Vôo que, por sua vez, originalmente não foi exatamente aquele mesmo seguro-e-sem-interrupções que o episódio nos mostrou. It worked!

Todos os esforços de Jack, Juliet e os outros em The Incident (S05E16&17), voltavam-se para este único propósito: fazer com que o avião da Oceanic nunca caísse na ilha, salvando, assim, vidas que foram perdidas (algumas em vão) e meses de angústia à espera de um possível resgate.

Mas parece que fazer o avião pousar no aeroporto de Los Angeles são e salvo não foi o único efeito colateral que teve a explosão da bomba. Algumas mudanças, assim, muito notáveis aconteceram durante o vôo 815 e, provavelmente, têm grande significado dentro da história.

-Desmond Hume (isso, aquele, o Desmond, o cara na escotilha que se casou com a Penny, a loira, e eles formaram Dope; aquele casal cujo o ship tem INÚMERAS semelhanças com Suliet. É, isso mesmo) estava no avião, ao invés de estar apertando um botão em uma escotilha na Ilha;

-Shannon não voltou para LA com seu irmão Boone que, por sua vez, estava sentado ao lado de Neil (o cara das flechas de fogo e dono da mesma camisa que Sawyer usava quando pediu para Juliet ficar com ele) e Locke;

-Hurley tem boa sorte (e vamos falar sobre isso daqui a pouco);

-Sun, aparentemente, não fala inglês (e eu não acredito nisso, você acredita?);

-Charlie tentou se matar (ou só tentou ficar mucho loco, baby, de uma só vez);

-Locke, aparentemente, fez sua walkabout (don't tell him what he can't do, hunf);

-A ilha está submersa e ninguém nunca a achou (I hope so).

E outros pequenos detalhes.

Agora, aparentemente, tem algo mudado no caráter do golpista que costumava ser “Sawyer”. Não, não estou falando que ele não seja mais um golpista na realidade alternativa, apenas que está... Um pouco mais maleável. Teria a explosão da bomba em 1977 germinado no coração (até então intocado) do con man algum tipo de... Bondade que ele estaria disposto a mostrar dessa vez?

Vemos isso no diálogo com Hurley, quando o milionário diz ter ganhado na loteria para o nosso (não) saudoso Dr. Arzt: Sawyer aconselhou Hugo que não dissesse para as pessoas que era rico, senão elas iriam se aproveitar dele.

Não teria ele próprio descoberto ali uma chance de conseguir dinheiro em outra época?

Aparentemente não!

Outras coisas, por sua vez, não mudam. Em nenhuma realidade. E não mudariam nem em outra encarnação...

A próxima cena em que nós vemos James no LA X (já no aeroporto e na segunda parte do episódio), é uma cena em que o nosso con man faz o que sempre soube fazer de melhor durante a primeira temporada da série: ser irônico e dar em cima de uma mulher bonita. Não, isso não é coisa do destino. E, sim, ele faria o mesmo se no lugar de Kate fosse Charlotte (if you know what I mean, hãn) ou qualquer outra mulher aproveitável. Por sua vez, Kate também fez o que sempre soube fazer de melhor durante todos os momentos shippers cruciais da série: recusar Sawyer de maneira quase explícita (até pareceu que ela sabia que encontraria Jack assim que saísse dali, não?)

It worked.

O vôo 815 posou em segurança no aeroporto de LA e James está em casa, a salvo. Como queria a única mulher que o amou de verdade.

“We can get coffee some time”

Agora, se esperávamos uma pausa de episódios sulieters após um final de temporada tão importante para o ship, nos enganamos redondamente. O LA X 1 superou todas as nossas expectativas e só faltou uma coisa para ser perfeita: a Juliet não morrer de fato e eles saírem daquela loucura para serem felizes para sempre...

Mas, calma, para tudo na vida existe tempo determinado. E o tempo de Suliet nesse episódio foi o de ser épico, totalmente épico.

Resolvendo pular as partes WTF dos episódios 1&2 (The Others, WTF? Fake Locke, WTF? Fake Locke BATENDO no cute guy de eyerline mais lindo de Lost, mais conhecido como Richard, WTF? Sayid, WTF?), vamos caminhando logo em direção a única parte que tem feito TOTAL SENTIDO nessa sexta temporada até agora: a parte shipper.

É isso: não há mais como negar. É amor, é MUITO amor e é amor verdadeiro. Talvez tentar descrever com mais palavras estrague a perfeição do momento, talvez estrague o que foi visto por shippers e non-shippers fãs da série, o que está no episódio e não pode ser desmentido.

Entre o desespero de um homem que estava prestes a perder o amor de sua vida, a declaração de uma mulher que explodiu uma bomba de hidrogênio para que ele pudesse ir para casa (altruísmo; aquela pessoa que não é egoísta a ponto de pensar só em si própria, que dá prioridade à felicidade do outro), nós ouvimos um único delírio que enche os nossos corações de esperança: “podemos tomar café um dia desses, podemos dividi-lo.”

Após um beijo de despedida, ela precisa dizer a ele que “funcionou”, o que fizeram “funcionou” e ela morre nos braços do homem que a amou de verdade e a tratou como ela sempre mereceu ser tratada. Epic stuff. O que faltou foi James dar uma de Romeo e morrer junto, mas nós sabemos que, ao contrário de Shakespeare, a nossa Juliet e o seu Romeo não terão fim trágico.

Alguém duvida do amor desses dois? Alguém duvida que eles merecem um final feliz? Alguém duvida que Juliet presenciou seu encontro com James na Realidade Alternativa? Alguém duvida que eles vão dividir uma xícara de café (de preferência pela manhã, após uma looonga noite)? Alguém duvida que eles são Endgame antes mesmo do final? Eu não duvido e-aposto-que-Darlton-também-não!

E para fechar com chave de ouro...

Créditos:

  1. Comentários e arts by Bê
  • Imagens: Lost-Media