terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Felicidade Rotineira


O amor não é uma equação matemática e, por tal razão, não pode ser mensurado. Porém, alguns amores são tão nitidamente visíveis que não podem ter sua grandeza questionada.

Essa é a razão que torna Sawyer e Juliet admiráveis: o que um sente pelo outro é tão cristalino quanto os olhos deles.

É bonito ver a relação saudável que eles tem, o bem que um faz ao outro e o amor inquestionável entre eles existente.

O golpista de outrora curando todas as dores de sua alma pelo amor de uma mulher que o aceitou simplesmente como ele é.

Uma mulher corajosa que não teve medo de se entregar por completo ao seu desejo de encontrar a felicidade.

Invejável a vida que eles levavam, sempre se permitindo os pequenos prazeres e delicadezas do cotidiano. Quer algo mais simples do que dar uma flor a uma mulher pelo simples fato de ela ter sido “incrível” aquele dia?

E assim a vida fluía, constante e inabalavelmente em paz.

A prova mais irrefutável da sinceridade do sentimento entre eles é o zelo que cuidavam para não perder o que tinham lutado tanto para conseguir: uma vida plena.

E como lutaram para não perdê-la!

Lutaram como guerreiros com a maturidade trazida pelo que viveram e com a dedicação de quem defende o que lhe é mais caro.

Ela caiu, ele morreu por dentro. Deu-se por vencido. Ela lhe deu um recado que teriam uma segunda chance, ele não entendeu.

A nós, resta esperar. O final vai ser feliz. Afinal, de acordo com as palavras de Damon, “If you hate it, sorry. They love each other.”

Créditos:
  1. By Mari Emmy
  • Imagem: Lost-Media

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

S06E1&2 "LA X"

Previously on Lost...

Para algumas pessoas foi difícil rever o que chamamos de “A Cena”, mesmo por algumas frações de segundos. O último episódio da quinta temporada de Lost deu tanta ênfase ao relacionamento (que, por fim, nós observamos estar repleto de amor incontestável) de Sawyer e Juliet, que a espera pela sexta temporada tornou-se ainda pior e mais longa para shippers do casal. Ah, lembrando também que Juliet hit the bomb e, até então, não sabíamos explicar bem o porquê.

“It worked”

Funcionou! E, bom, não funcionou...

No primeiro episódio da sexta temporada, LA X (1ª parte), nós fomos conduzidos ao vôo 815 da Oceanic. Vôo que, por sua vez, originalmente não foi exatamente aquele mesmo seguro-e-sem-interrupções que o episódio nos mostrou. It worked!

Todos os esforços de Jack, Juliet e os outros em The Incident (S05E16&17), voltavam-se para este único propósito: fazer com que o avião da Oceanic nunca caísse na ilha, salvando, assim, vidas que foram perdidas (algumas em vão) e meses de angústia à espera de um possível resgate.

Mas parece que fazer o avião pousar no aeroporto de Los Angeles são e salvo não foi o único efeito colateral que teve a explosão da bomba. Algumas mudanças, assim, muito notáveis aconteceram durante o vôo 815 e, provavelmente, têm grande significado dentro da história.

-Desmond Hume (isso, aquele, o Desmond, o cara na escotilha que se casou com a Penny, a loira, e eles formaram Dope; aquele casal cujo o ship tem INÚMERAS semelhanças com Suliet. É, isso mesmo) estava no avião, ao invés de estar apertando um botão em uma escotilha na Ilha;

-Shannon não voltou para LA com seu irmão Boone que, por sua vez, estava sentado ao lado de Neil (o cara das flechas de fogo e dono da mesma camisa que Sawyer usava quando pediu para Juliet ficar com ele) e Locke;

-Hurley tem boa sorte (e vamos falar sobre isso daqui a pouco);

-Sun, aparentemente, não fala inglês (e eu não acredito nisso, você acredita?);

-Charlie tentou se matar (ou só tentou ficar mucho loco, baby, de uma só vez);

-Locke, aparentemente, fez sua walkabout (don't tell him what he can't do, hunf);

-A ilha está submersa e ninguém nunca a achou (I hope so).

E outros pequenos detalhes.

Agora, aparentemente, tem algo mudado no caráter do golpista que costumava ser “Sawyer”. Não, não estou falando que ele não seja mais um golpista na realidade alternativa, apenas que está... Um pouco mais maleável. Teria a explosão da bomba em 1977 germinado no coração (até então intocado) do con man algum tipo de... Bondade que ele estaria disposto a mostrar dessa vez?

Vemos isso no diálogo com Hurley, quando o milionário diz ter ganhado na loteria para o nosso (não) saudoso Dr. Arzt: Sawyer aconselhou Hugo que não dissesse para as pessoas que era rico, senão elas iriam se aproveitar dele.

Não teria ele próprio descoberto ali uma chance de conseguir dinheiro em outra época?

Aparentemente não!

Outras coisas, por sua vez, não mudam. Em nenhuma realidade. E não mudariam nem em outra encarnação...

A próxima cena em que nós vemos James no LA X (já no aeroporto e na segunda parte do episódio), é uma cena em que o nosso con man faz o que sempre soube fazer de melhor durante a primeira temporada da série: ser irônico e dar em cima de uma mulher bonita. Não, isso não é coisa do destino. E, sim, ele faria o mesmo se no lugar de Kate fosse Charlotte (if you know what I mean, hãn) ou qualquer outra mulher aproveitável. Por sua vez, Kate também fez o que sempre soube fazer de melhor durante todos os momentos shippers cruciais da série: recusar Sawyer de maneira quase explícita (até pareceu que ela sabia que encontraria Jack assim que saísse dali, não?)

It worked.

O vôo 815 posou em segurança no aeroporto de LA e James está em casa, a salvo. Como queria a única mulher que o amou de verdade.

“We can get coffee some time”

Agora, se esperávamos uma pausa de episódios sulieters após um final de temporada tão importante para o ship, nos enganamos redondamente. O LA X 1 superou todas as nossas expectativas e só faltou uma coisa para ser perfeita: a Juliet não morrer de fato e eles saírem daquela loucura para serem felizes para sempre...

Mas, calma, para tudo na vida existe tempo determinado. E o tempo de Suliet nesse episódio foi o de ser épico, totalmente épico.

Resolvendo pular as partes WTF dos episódios 1&2 (The Others, WTF? Fake Locke, WTF? Fake Locke BATENDO no cute guy de eyerline mais lindo de Lost, mais conhecido como Richard, WTF? Sayid, WTF?), vamos caminhando logo em direção a única parte que tem feito TOTAL SENTIDO nessa sexta temporada até agora: a parte shipper.

É isso: não há mais como negar. É amor, é MUITO amor e é amor verdadeiro. Talvez tentar descrever com mais palavras estrague a perfeição do momento, talvez estrague o que foi visto por shippers e non-shippers fãs da série, o que está no episódio e não pode ser desmentido.

Entre o desespero de um homem que estava prestes a perder o amor de sua vida, a declaração de uma mulher que explodiu uma bomba de hidrogênio para que ele pudesse ir para casa (altruísmo; aquela pessoa que não é egoísta a ponto de pensar só em si própria, que dá prioridade à felicidade do outro), nós ouvimos um único delírio que enche os nossos corações de esperança: “podemos tomar café um dia desses, podemos dividi-lo.”

Após um beijo de despedida, ela precisa dizer a ele que “funcionou”, o que fizeram “funcionou” e ela morre nos braços do homem que a amou de verdade e a tratou como ela sempre mereceu ser tratada. Epic stuff. O que faltou foi James dar uma de Romeo e morrer junto, mas nós sabemos que, ao contrário de Shakespeare, a nossa Juliet e o seu Romeo não terão fim trágico.

Alguém duvida do amor desses dois? Alguém duvida que eles merecem um final feliz? Alguém duvida que Juliet presenciou seu encontro com James na Realidade Alternativa? Alguém duvida que eles vão dividir uma xícara de café (de preferência pela manhã, após uma looonga noite)? Alguém duvida que eles são Endgame antes mesmo do final? Eu não duvido e-aposto-que-Darlton-também-não!

E para fechar com chave de ouro...

Créditos:

  1. Comentários e arts by Bê
  • Imagens: Lost-Media

domingo, 14 de fevereiro de 2010

We are both blondies, for God's sake!

Era uma vez um homem que, por ser golpista, não gostava de si mesmo e escondia um bom coração por trás de um personagem que criou para se proteger. Em uma viagem de Sydney para Los Angeles, o avião em que ele estava caiu em uma ilha perdida e cheia de mistérios.


Nessa ilha morava, há três anos, uma médica forte e guerreira que para lá foi levada a fim de buscar soluções que se mostravam cientificamente inatingíveis. O seu maior desejo era de voltar para casa.

Eis que nesse lugar, tão especial quanto perigoso, esse homem e essa mulher viajaram através do tempo e viram um no outro uma âncora, um esteio, um ponto de apoio.

Dessa confiança estabelecida entre eles surgiu, quase sem querer, um amor digno de conto de fadas e que, como tal, terminará com “...e viveram felizes para sempre”.

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Em um fórum perdido no meio do Oceano Pacífico... Ou, para sermos mais específicas o “One True Forum”, nasceu a ideia de manter um Blog dedicado a Sawyer&Juliet por um ano durante e após o término da sexta e última temporada da série LOST.

O maior intuito é de que o ship Sawyer & Juliet (carinhosamente chamado de Suliet, SJ, blondies, lindos, melhor ship ever, etc.) não seja esquecido tão facilmente e seja relembrado durante o período que seria chamado de “hiato”, caso a série não estivesse para ser concluída. E, ah, é claro: para que as sulieters do OTF tenham como recordação esse espaço onde elas podem dizer o que pensam e surtar à vontade com o melhor ship do mundo: os nossos Lost Blondes!

Nesse Valentine's Day nasce o blog que irá manter em estado de surto a todos aqueles e aquelas que simplesmente acham que James Ford e Juliet Burke nasceram um para o outro e se encaixam perfeitamente, meant to be together.

Sejam bem vindos e não precisam apreciar com moderação esses personagens interpretados por dois profissionais maravilhosos. Afinal de contas, they're both blondies, for God's sake!


Créditos:
  1. Texto by Mari Emmy
  2. Apresentação by Bê.
  3. Fanart by Bê.
  • Imagens: Lost-Media